sábado, 30 de janeiro de 2010

Ainda o acordo e os titulares

A principal vantagem do acordo foi ter acabado com os titulares.

Os professores mais novos não compreendem isso, porque não sentiram as tamanhas injustiças que decorreram dessa divisão arbitrária.

E quem não sentiu, quem não “vivenciou” não chegou a compreender todos os meandros da “teia titular”, que, a continuar, instauraria na escola danos irreparáveis, pelo mando desmesurado, por parte de muitos, mas muitos mesmo, que começaram logo a exercer mais do que a autoridade que lhes era devida.

Difícil de compreender? Pois, compreendo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Só tinha de ser com você - Elis Regina

Para ti, Rosa.

Aniversário

E porque hoje é o dia dos meus anos,
E porque já cheguei à idade madura dos 49,
E porque já não estou para engolir sapos vivos,

Por tudo isto e por muito mais,
Hoje,
Rosa narcisista
Ofereceu a si própria uma massagem relaxante.

Hoje, sou só eu, eu, eu. É quando a Rosa faz anos.

Voltada para o mar.

 
S. Lourenço, S. Maria, Açores.
Verão de Verão de 2007.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Janela azul


Casas debruçadas sobre o mar, Lagoa, S. Miguel, Açores.
Inverno de 2009 (Dezembro).

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mini-carta aberta

Caríssima Senhora Deputada

Ana Drago,

Desacreditei na “movimentação parlamentar”, com vista ao encontro de soluções eficazes, na educação.

Peço desculpa pela franqueza, mas acho que a maioria dos senhores deputados acham que têm mais que fazer do que debater questões relacionadas com as carreiras dos professores, com a gestão escolar, com o estatuto dos alunos, com a redução dos horários de trabalho, etc, etc, etc.

Louvo as iniciativas parlamentares do BE e aproveito para lhe dar os meus parabéns pelo afinco com que tem defendido, justamente, a classe docente e a escola pública.

Rosa Henriques
Lisboa

sábado, 23 de janeiro de 2010

Sol e sombra


Praia do Abano/Guincho, Cascais, Lisboa.
Inverno de 2010 (Janeiro).


Pedir aulas assistidas?

A táctica da implosão do complex seria, de facto, a estratégia mais adequada para esta situação em que se encontra/ficou a avaliação.

Mas continuo a pensar que os avaliadores não têm formação em matéria de avaliação de professores e não me apetecia mesmo nada pedir aulas assistidas, até porque já vamos a caminho do final do 2º Período e estou mais preocupada com o trabalho que estou a desenvolver com os alunos, também a cumprir o Projecto Educativo e o Plano Anual de Actividades.

Estar a fazer planos bonitos e aulas bonitas só para Inglês ver? A roubar tempo ao que verdadeiramente interessa: os alunos?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Fúria das ondas




Área balnear da Lagoa, S. Miguel, Açores.
Inverno de 2009 (Dezembro). 

Opinião pública acerca do Acordo

Qual não é meu espanto, quanto me deparo com alguns comentários sobre os Professores, isso mesmo, os Professores, ali bem mesmo à porta do colégio.

Eu à espera do garoto, olá, como está, olá, tudo bem, e "trunca", assim de rajada, catrapumpumpum. Eu a sentir uma mãozinha a agarrar-me o braço. Com que então, os Professores já conseguiram aquilo que queriam. Vira-se logo outra. Pois tanto fizeram que conseguiram. Agora já não sobra para os outros. Bem, devo dizer que fiquei de olhos arregalados.

E respondi serenamente: pois, foi um acordo satisfatório, mas há muitos professores que ainda não ficaram satisfeitos. A observação veio logo rápida, que não se podia contentar todos, pois claro! E eu arrematei que era sobretudo importante ter posto cobro ao braço-de-ferro. Era necessário.

Resumindo e baralhando: a opinião pública acha que os Professores são uns grandes glutões. Eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada.

Triste.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O ar está mais respirável na escola

Curiosamente, cá para os meus lados, andamos mais sorridentes e mais conversadores uns com os outros.

Portanto, acho o artigo do Santana Castilho um exercício de escrita, um tanto ou quanto pessimista, não correspondendo à verdade, no que diz respeito à “revolta nas escolas” que uma semana sabática mostraria.

O meu micro-cosmos está tranquilo.

Daqui partiram ...


Foz do Tejo, Belém, Lisboa.
Inverno de 2010 (Janeiro).

Mar Azul por Cesária Évora e Marisa Monte

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Vinhedo


Porto da Luz, Alenquer.
Inverno de 2010 (Janeiro).

A fazer contas para chegar ao topo da carreira? Não, a pensar na reforma.

Andamos todos preocupados com o curto e médio prazo. Já pensaram sobre a nossa reforma? Quando chegarmos lá, com que dinheiro ficámos? Ficaremos com algum? Ou trabalharemos até aos 65 (se não forem mais) e depois vamos com uma miséria para casa?

Eu vejo colegas do 10 (340) escalão a fazerem contas, não para chegarem ao topo, mas para irem para casa antes de 2014.

Portanto, estão mais preocupados com a reforma do que propriamente em chegar ao topo (370).

Um professor que esteja agora no 340 dificilmente chegará ao topo, porque terá de ter pelo menos uma avaliação com MB ou Exc.

Ora, um professor em fim de carreira já não está para pedir aulas assistidas e sujeitar-se a uma quantidade de formalidades que, para ele, já não fazem sentido.

O outro dia falava com uma colega do 340 que dizia: vou cá pedir aulas assistidas? Não me vou chatear com isso! Pois, ainda aparecerá alguma a criticar, porque, por exemplo, não uso suficientemente os meios informáticos disponíveis.

Portanto, o que vejo no meu mini-universo, cá para os meus lados, é que os 340 estão mais virados para as questões relacionadas com as REFORMAS.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ainda sobre os professores titulares

O problema não foi o título em si, mas aquilo que ele passou a representar e a interiorização/abuso do poder por parte de alguns/muitos. E ainda a procissão estava no adro… As coisas complicar-se-iam, muito, mas muito mais.

Um título adquirido em condições arbitrárias, por um concurso que instaurou grandes desigualdades e com repercussões na carreira, no processo avaliativo, bastando apenas referir a “desautoridade” dos avaliadores, escolhidos por consequência de um concurso com regras absolutamente arbitrárias.

Bem…quem sentiu na pele, sabe muito bem do que falo. Pois os que não sentiram isso, sentiram outro tipo de injustiças decorrentes do EC. Cada qual teve/tem os seus motivos.

Os slogans que vi mais nas manifestações, cordões, etc. foram: não à divisão da carreira, não àquela avaliação. Ou terei visto mal? Eu também lá estive, em quase todas, até ao fim. Esperei por colegas que nunca apareceram à boca do Metro, vi e ouvi coisas, que me deixaram perplexa, que me desapontaram, por que não esperava, por parte de certas colegas, e conclui que, infelizmente, gente a lutar por uma causa comum era mentira. CADA UM LUTOU MAIS OU MENOS PELA PARTE QUE LHE COUBE. Cada um olhou para o seu umbigo.

Portanto, as manifestações tiveram um não-sei-quê de mega-concentrações de umbigos (parcelares).

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

domingo, 10 de janeiro de 2010

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Nuvens!


Porto de Ponta Delgada, Açores.
Verão de 2008.

Que me desculpem os colegas mais novos

O ministério deixou cair a prova de ingresso e o estrangulamento ao 3º escalão.

Entre a proposta que fica e a lei que está em vigor devo dizer sinceramente que acho ESTA VERSÃO MAIS JUSTA DO QUE A ANTERIOR EM QUE A CARREIRA ESTÁ DIVIDIDA ENTRE TITULARES E PROFESSORZECOS. Claro que quem não ultrapassou a barreira do 5º e do 7º escalões não gostará desta última versão.

Batam-me. O 270 reabilitou alguns professores. Não todos. E muitos ficaram de fora, OLHANDO PARA O SEU UMBIGO, COMO PROFESSORZECOS NO ÍNDICE 299.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Casamento gay

Deixem lá os gays e lésbicas se casarem. Não nos aquece nem arrefece que os homossexuais se casem e que adquiram direitos, através desse contrato jurídico chamado casamento.

Relativamente à adopção de crianças por casais do mesmo sexo, acho que a prioridade deve ser dada a famílias tradicionais (figura feminina e masculina presentes) equilibradas.

Não é proibido fazer filhos.

Luar de Inverno


Atalhada, Lagoa, S. Miguel, Açores.
Inverno de 2009 (Dezembro).

sábado, 2 de janeiro de 2010

Lições 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 da Cartilha (Resumo).

Quarta lição

j Lê-se “jjj”.
Chama-se “jê”.
veja O “e” por vezes lê-se /ê/.
viaja
Quinta lição

t Chama-se “tê”.
tia
fita
Sexta lição

d Chama-se “dê”.
dia
data
afiada
Sétima lição

b Chama-se “bê”.
boi Muitas vezes o “o” lê-se /ô/.
boa
bateu Quando a palavra acaba em “u”, o “a” mesmo estando antes da última sílaba lê-se /α/.

Oitava lição
p Chama-se “pê”.

pata
pai
Nona lição

l Chama-se “lê”.
ali O “i”, tal como o “u”, faz com que o “a” mesmo que esteja ao pé da última sílaba se leia /α/.

papel Também quando as palavras acabam em “l” e em muitas consoantes o “a”, mesmo antes da última sílaba, vai ler-se como se estivesse no fim.
faval A sílaba “al” lê-se sempre /ál/.

Décima lição
o=u
ô=ou
O “o” quando está no fim da palavra lê-se “u”.
ovo Quando dois “oo” têm entre eles uma consoante, geralmente o primeiro lê-se /ou/.
a O "o" com o acento circunflexo passa a ler-se /ou/.

Take It Easy - The Eagles

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Sobre o uso do condicional, em vez do futuro

Só hoje tive a oportunidade de ler as "Propostas da Fenprof para que se torne possível a assinatura de acordo negocial com o M.E." Antes tarde do que nunca.

Houve, logo no início, um pormenor que me saltou à vista e que me desagradou. Diz assim: "Numa apreciação ponto a ponto, para a Fenprof, para que possa haver acordo seria necessário:" A seguir, está a enumeração de vários pontos-respostas.

Estava à espera de ler "para que possa haver acordo, será necessário" em vez de "para que possa haver acordo seria necessário".

O uso do condicional ("seria") indica por parte do emissor da mensagem que aquele não acreditava que o acordo (datado de 29.12.2009) era possível. A Fenprof foi para a reunião, sabendo que não haveria acordo? Se sim, então porque é que foi?

A estratégia estará decerto traçada.
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