quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Alvorada

Última alvorada de 2009 em Ponta Delgada, S. Miguel.




















Que o Sol, quando nascer, seja igual para todos nós.
Bom ano de 2010.

Sindicatos não chegaram a acordo com a Ministra da Educação

Muita parra, pouca uva.

É assim que se podem caracterizar as relações entre Sindicatos e Ministério. Mas vendo bem, se cada parte cedesse um bocado, tirando a teimosia e obstinação do MN, acrescentando uma pitada de coragem ao dirigente da FNE, e um empurrãozinho do Sócrates à Ministra para ceder em mais um aspectozinho.... e os professores tinham finalmente a paz tão desejada, sem ter de meter ao barulho o Parlamento.

Querem mesmo saber a verdade? Há professores que já não estão com forças para ir novamente a manifestações. Acredito que somente os mais novos tirarão as pantufas dos pés, para descerem a Avenida, outra vez. Pode ser que me engane. Oxalá.

domingo, 27 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Smoke On The Water - Deep Purple

Resumo (simplificado) da Cartilha Maternal, de João de Deus

Terceira lição
f Lê-se fff.
Chama-se .

ave [O e no fim da palavra lê-se /e/ (muito fechado)].
(Neste caso, o e tem um sinal. Este sinal chama-se acento agudo e serve para ler a letra como se chama, portanto lê-se /é/.

a fi a va O a lê-se /α/, mesmo que esteja noutras sílabas, menos quando está ao pé da última sílaba ou tenha por cima um acento agudo; então lê-se como se chama.

Natal dos Simples - Zeca Afonso

BOAS FESTAS

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Resumo (simplificado) da Cartilha Maternal, de João de Deus

Segunda lição
v
Lê-se vvv.
Chama-se .
uva O a no fim da palavra lê-se /α/.
Neste caso, o a tem um sinal. Este sinal chama-se acento agudo e serve para ler a letra como se chama, portanto lê-se /á/.
vi
vivi
vivia
...

Resumo (simplificado) da Cartilha Maternal, de João de Deus

por Rosa Rocha Henriques

Este resumo tem por objectivo ajudar algumas mães ansiosas que têm os filhos a escrever “letra bicuda” e a chamar, por exemplo, cezêxe ao s.

Peço desculpa por não usar o alfabeto fonético (internacional), mas entendo ser mais fácil assim, pondo entre barras oblíquas uma espécie de transcrição fonética.

Primeira lição

i Esta letra chama-se i.
o Esta letra chama-se o.
u Esta letra chama-se u.
e Esta letra chama-se e.
a Esta letra chama-se a.

ai
ui
eu
ia O a no fim da palavra lê-se /α/.


Imagens de S. Miguel (I)


Algures, entre Chã da Macela e Lagoa, S. Miguel, Açores.
Verão de 2009.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Charamba - Brigada Victor Jara

Canto popular da Terceira

"Cartilha Maternal", de João de Deus

"A verdadeira palavra do homem é a palavra escrita, porque só ela é imortal. Mas enquanto a palavra falada é o encanto das mães e filhos, o ensino da palavra escrita é o tormento de mestres e discípulos. Estanha diversidade em coisas tão irmãs!
(...)
Esse meio ou método não pode ser essencialmente diferente do método encantador pelo qual as mães nos ensinam a falar, que é falando.
(...)
Consistindo a leitura na combinação das letras, basta ir aprendendo as letras que se podem ir combinando".

João de Deus, 1876

Em dedicação às mães do século XXI, apresentarei brevemente a síntese das regras da língua portuguesa, inerentes ao método da Cartilha. Não para ensinarem os vossos filhos, mas para con(in)firmarem aquilo que eles, enquanto alunos dos jardins-escolas João de Deus, vos vão ensinar.

Soon, i promise you!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Reuniões de avaliação

As reuniões de avaliação estão cada vez mais burocratizadas. Papéis, papéis e mais papéis, para serem preenchidos. Medidas correctivas, medidas de acompanhamento, justificação de mais de 50% de notas negativas, pelo professor, elaboração pelo pobre do escravo-professor que deveria ter a acta prontinha no final, e que deveria lê-la, mas que nem sempre o faz, por falta de tempo. E depois ficam as coisas por dizer, os registos que mais tarde irão ser procurados, mas nunca encontrados.

A maior parte das coisas, à totobola, com cruzes, à pressa, porque duas horas correm depressa. Papéis, papéis e mais papéis. Porque a isso somos obrigados. E se dissermos não? E se nos preocuparmos com o que realmente importa?

Pois é, façamos, desde já, a tradicional fogueira de final com todas as inutilidades. Há papel com fartura. E comecemos 2010 com o essencial. Mas, por favor, mais papéis, não!

The Piano - By cybling



Watch more cool animation and creative cartoons at Aniboom

Nespereira




















Flor da nespereira, Olivais, Lisboa.
Outono de 2009.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cabo Ruivo - Refinaria

Digitalização de fotografia em papel.


Refinaria em Cabo Ruivo, Lisboa.
Outono, início dos anos 80 do século XX.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Pantera cor-de-rosa (I)

Aproveitando o bombom do "Público", delicio-me a ver, na companhia do meu pequenote, os cerca de 800 minutos da Pantera cor-de-rosa, entre expectativa, gargalhadas e antecipação de cenas.

Bons momentos alternativos àquele canal em que as crianças estão coladas o tempo todo, sem a companhia dos adultos, a levaram com carradas de publicidade do Natal e que desencadeiam sistematicamente a frase: "Mãe, compras-me?"

Veio a Pantera-cor-de-rosa invadir a nossa sala, desviar a atenção da publicidade enganosa, com a boa disposição que só aquele "felino de pele rosada" proporciona.

Encantou e continua a encantar. A não perder!

Cirque du Soleil


Estádio 1º de Maio, Lisboa.
Verão de 2008

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Sergei Nakariakov - Movimento Perpétuo de Paganini

Manto verde sobre ruína


Atalaia, Alenquer.
Outono de 2009

Palavras manhosas

Ao que parece, Fernando Madrinha, no "Expresso" de ontem, mistura alhos com bugalhos. Intencionalmente?

As regras para o "Novo Estatuto da Carreira"
, actualmente em negociação com sindicatos e nova equipa ministerial, incluem 10 escalões, com índices correspondentes. Esta proposta que está em cima da mesa penalizaria os professores mais novos, que se veriam confrontados com três estrangulamentos na carreira, com quotas. Mas o que não é dito, e que importa dizer, é que um professor que se encontre, por exemplo, no antigo 9º escalão, índice 299, tenha sido titular ou professorzeco (isso não aquece nem arrefece), mesmo passando a integrar um escalão inferior (passará para o 8º da estrutura em negociação), não descerá de índice, ou seja, ganhará O MESMO.

Portanto, estamos perante uma falsa questão de titulares. O que acontecerá é que muitos deles (titulares) perderão o mando. E ninguém gosta de perdê-lo. Por que será?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A nossa (deles) nova luta

A Fenprof insistiu tanto, tanto, na negociação, que foi, está a ser, o que se vê. Não quiseram ser radicais, nesta altura crucial, porquê?

E depois, as coisas no Parlamento podiam ter tomado melhor rumo. Depois de fechadas as negociações, acredito que ficará uma faixa de professores mais prejudicada, a dos professores mais novos (porque, os outros, ou ficam onde estão ou progridem, para trás é que não vão). Não sei se estes últimos se juntarão a essa nova luta, com contornos bem diferentes.

Já pensaram que, se a grande massa dos actuais índices 299 e 340 ficar fora desse baralho, quantos menos lutadores teremos? Quanto baixar de braços, quanto mandar para as urtigas o cansaço da luta…

Mensagem para Copenhaga

Mundo Novo
 

Vós que lá do vosso império
Prometeis um mundo novo
Calai-vos, que pode o povo
Qu'rer um mundo novo a sério.

Poeta Aleixo

Brisa (Soft Winds) - Oscar Peterson - The Quartet Live

Crisântemos



Jardim do Casal de Santa Rita, Atalaia, Alenquer.
Outono de 2009.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

+ impostos?

Público (25.11.2009)
Dados da OCDE
Carga fiscal foi das que mais subiram mas ainda está abaixo da média europeia

"
...

Na discussão, esta semana reaberta, sobre se se deverá realizar um aumento de impostos em Portugal, o argumento mais usado por quem se opõe a uma medida desse tipo é o nível já elevado da carga fiscal do país, especialmente tendo em conta os problemas que se fazem sentir ao nível da competitividade externa. No campo oposto, assinala-se que a carga fiscal ainda está abaixo da média europeia e que um novo aumento pode ajudar a corrigir o desequilíbrio das contas públicas, a financiar políticas de desenvolvimento e a reforçar as políticas de redistribuição do rendimento.

Uns argumentam com a competitividade externa. Então a capacidade dos cidadãos satisfazerem as suas necessidades nas despesas de energia, alimentação, saúde, habitação... não conta.
Outros dizem que a carga fiscal está abaixo da média europeia. Já compararam os dois pratos da balança? Num está a receita dos impostos, no outro, os serviços (e a sua qualidade) prestados aos cidadãos.
Será que nos países com carga fiscal mais elevada os serviços (e a sua qualidade) têm alguma coisa a ver com o que se passa nesta nesga da Europa?

Num país onde quase nada se produz, só se comercializa, não se pode criar aquilo a que se chama riqueza.

Ruína


Atalaia, Alenquer.
Outono de 2009.

Privatizando

"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar
   e seu direito de pensar.
   É da empresa privada o seu passo em frente,
   seu pão e seu salário. E agora não contente querem
   privatizar o conhecimento, a sabedoria,
   o pensamento, que só à humanidade pertence.

Bertolt Brecht

domingo, 29 de novembro de 2009

O Grande Ditador - Cena do Globo - Charlie Chaplin

Negociações

Preparem-se para o longo Inverno que nos espera. Estão a dar-nos um presente envenenado, com o embrulho da carreira única e o laço do índice 370.

Partilha de cama, mesa, blogue...

Na vida, há sempre uma primeira vez. Chegou a minha como "blogger", neste espaço partilhado com o António Henriques. A minha prestação será proporcional ao pouco tempo que tenho disponível. Pecarei por falar quase tão somente de educação, mas...profissões...também são vícios.

sábado, 28 de novembro de 2009

Polvo à Lagareiro


Preliminares, na praia (região Oeste).

No pico da baixa-mar, percorre-se a zona de rochas  entretanto a descoberto, com um gancho numa mão e, na outra, um caniço com um isco de sardinha bem amarrado, que se vai enfiando pelos buracos, até que apareça o polvo. Ferra-se o gancho de forma segura e puxa-se rapidamente para fora. Apanhado o polvo, bate-se com força em rocha lisa (há quem diga que deve levar um murro bem no meio dos olhos), para ficar mais macio, e lava-se bem na água do mar para libertar as areias.

Confecção, na cozinha

Coze-se o polvo, em lume brando, durante uma hora, em água do mar e cebola. À parte, dá-se uma fervura nas batatas com pele e uma pitada de sal, durante 15 minutos. Acabadas as cozeduras, tiram-se as batatas, dão-se uns ligeiros murros, dispõem-se num pirex o polvo e as batatas, rega-se com bastante azeite caseiro da região de Penamacor e polvilha-se com bastante alho picado. Vai ao forno pré-aquecido a 180 graus, durante 15 minutos. Tira-se do forno. Está pronto a servir.


Come-se, na sala de jantar, acompanhado de uma boa fatia de pão alentejano e de um branco Vinha do Lau, da Arrábida.

No fim, arremata-se com uma fatia de tarte de coco, um café e um cálice de medronho da serra algarvia.

Cores do Outono
















Parque das Nações, Lisboa.
Outono de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

As Fadas de Estrano Nome - Milladoiro

Mau Tempo No Canal - Vitorino Nemésio
























http://pt.wikipedia.org/wiki/Mau_Tempo_no_Canal
...

Vemos as relações de uma sociedade antiga, com as suas regras e convenções, com os tiques e limitações que conhecemos também através de outros autores. Mas também aqui estão as particularidades de uma sociedade de ilha, forçosamente limitada, pequena e onde tudo é exagerado e parece, às vezes, desajustado.
É magistral a fotografia que Nemésio nos transmite relações entre as famílias mais ou menos ricas, com as suas rivalidades, cumplicidades ou quezílias, dos esquemas de salvar uma família da bancarrota, casando sobrinha com tio ou com um filho de Barão, da rede de influências que se fecha para prejudicar uma família que em tempos tentou desgraçar outra. O modo como os baleeiros são retratados, gente simples e boa, que tinha na baleia o seu sustento e o seu tormento, é apaixonante.

...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sobre os burros

Em extinção.


Ditos populares:
" Um burro carregado de livros é doutor" (cada vez há mais).

"Albarda-se o burro à vontade do dono" (o burro sou eu - diz o burro.)


Related Posts with Thumbnails