Preliminares, na praia (região Oeste).
No pico da baixa-mar, percorre-se a zona de rochas entretanto a descoberto, com um gancho numa mão e, na outra, um caniço com um isco de sardinha bem amarrado, que se vai enfiando pelos buracos, até que apareça o polvo. Ferra-se o gancho de forma segura e puxa-se rapidamente para fora. Apanhado o polvo, bate-se com força em rocha lisa (há quem diga que deve levar um murro bem no meio dos olhos), para ficar mais macio, e lava-se bem na água do mar para libertar as areias.
Confecção, na cozinha
Coze-se o polvo, em lume brando, durante uma hora, em água do mar e cebola. À parte, dá-se uma fervura nas batatas com pele e uma pitada de sal, durante 15 minutos. Acabadas as cozeduras, tiram-se as batatas, dão-se uns ligeiros murros, dispõem-se num pirex o polvo e as batatas, rega-se com bastante azeite caseiro da região de Penamacor e polvilha-se com bastante alho picado. Vai ao forno pré-aquecido a 180 graus, durante 15 minutos. Tira-se do forno. Está pronto a servir.
Come-se, na sala de jantar, acompanhado de uma boa fatia de pão alentejano e de um branco Vinha do Lau, da Arrábida.
No fim, arremata-se com uma fatia de tarte de coco, um café e um cálice de medronho da serra algarvia.
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