segunda-feira, 8 de março de 2010

E porque hoje é o Dia das Gajas Podre de Boas

A melhor delas é a minha mãe, que teve a sorte de ter uma filha tão inteligente. Parabéns, mãe. És mesmo uma mulher podre de boa. Amo-te muito, apesar das tuas grandes maluqueiras. És bué fixe.

A seguir, há as gajas muito podres de boas. A Mónica, do "Retrato de Mónica", que é aquela mulher que é bonita, tem um marido bonito (supõe-se também que ele seja uma barra na cama; devido respeito por "la taille"), tem uns lindos filhos, um óptimo emprego, uma conta bancária invejável, um património quase incálculável, tem tempo para fazer tudo, ioga, dormir 8 horas por noite, cuidar da pele, praticar natação, ler, ver televisão, escrever nos blogues, comprar prendas giras para os amigos dos filhos, andar de bicicleta, comer mousse de chocolate, queijo da serra, orelha e pezinhos de porco e não engordar, não ter colesterol, andar com a líbido nos píncaros, consumar as suas taradices sexuais, enfim, o sumo dos sumos, a nata das natas.

E depois há aquelas gajas de quem não gostamos nem deixamos de gostar. Suportamo-las, porque tem de ser. Este universo é bem grande e aqui se incluem uma série de afinidades que será escusado falar, para não ferir susceptibilidades.

Depois há aquelas que detestamos mesmo: as abelhudas, as intrometidas, as rafeiras, as que têm a mania que são boas, mas que não valem um chavo, as gordas malcheirosas, as que usam saltos altos e tresandam a perfume barato, as que não se lavam, as que arrotam, as que comem com os talheres no ar, as que não sabem pegar numa esferográfica, ora bolas, que falta de jeito.

Enfim, mas como hoje é dia da mulher, estão perdoadas. Mas só por um dia, está bem, minhas "Kriduxas"?

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