segunda-feira, 30 de novembro de 2009

+ impostos?

Público (25.11.2009)
Dados da OCDE
Carga fiscal foi das que mais subiram mas ainda está abaixo da média europeia

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Na discussão, esta semana reaberta, sobre se se deverá realizar um aumento de impostos em Portugal, o argumento mais usado por quem se opõe a uma medida desse tipo é o nível já elevado da carga fiscal do país, especialmente tendo em conta os problemas que se fazem sentir ao nível da competitividade externa. No campo oposto, assinala-se que a carga fiscal ainda está abaixo da média europeia e que um novo aumento pode ajudar a corrigir o desequilíbrio das contas públicas, a financiar políticas de desenvolvimento e a reforçar as políticas de redistribuição do rendimento.

Uns argumentam com a competitividade externa. Então a capacidade dos cidadãos satisfazerem as suas necessidades nas despesas de energia, alimentação, saúde, habitação... não conta.
Outros dizem que a carga fiscal está abaixo da média europeia. Já compararam os dois pratos da balança? Num está a receita dos impostos, no outro, os serviços (e a sua qualidade) prestados aos cidadãos.
Será que nos países com carga fiscal mais elevada os serviços (e a sua qualidade) têm alguma coisa a ver com o que se passa nesta nesga da Europa?

Num país onde quase nada se produz, só se comercializa, não se pode criar aquilo a que se chama riqueza.

Ruína


Atalaia, Alenquer.
Outono de 2009.

Privatizando

"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar
   e seu direito de pensar.
   É da empresa privada o seu passo em frente,
   seu pão e seu salário. E agora não contente querem
   privatizar o conhecimento, a sabedoria,
   o pensamento, que só à humanidade pertence.

Bertolt Brecht

domingo, 29 de novembro de 2009

O Grande Ditador - Cena do Globo - Charlie Chaplin

Negociações

Preparem-se para o longo Inverno que nos espera. Estão a dar-nos um presente envenenado, com o embrulho da carreira única e o laço do índice 370.

Partilha de cama, mesa, blogue...

Na vida, há sempre uma primeira vez. Chegou a minha como "blogger", neste espaço partilhado com o António Henriques. A minha prestação será proporcional ao pouco tempo que tenho disponível. Pecarei por falar quase tão somente de educação, mas...profissões...também são vícios.

sábado, 28 de novembro de 2009

Polvo à Lagareiro


Preliminares, na praia (região Oeste).

No pico da baixa-mar, percorre-se a zona de rochas  entretanto a descoberto, com um gancho numa mão e, na outra, um caniço com um isco de sardinha bem amarrado, que se vai enfiando pelos buracos, até que apareça o polvo. Ferra-se o gancho de forma segura e puxa-se rapidamente para fora. Apanhado o polvo, bate-se com força em rocha lisa (há quem diga que deve levar um murro bem no meio dos olhos), para ficar mais macio, e lava-se bem na água do mar para libertar as areias.

Confecção, na cozinha

Coze-se o polvo, em lume brando, durante uma hora, em água do mar e cebola. À parte, dá-se uma fervura nas batatas com pele e uma pitada de sal, durante 15 minutos. Acabadas as cozeduras, tiram-se as batatas, dão-se uns ligeiros murros, dispõem-se num pirex o polvo e as batatas, rega-se com bastante azeite caseiro da região de Penamacor e polvilha-se com bastante alho picado. Vai ao forno pré-aquecido a 180 graus, durante 15 minutos. Tira-se do forno. Está pronto a servir.


Come-se, na sala de jantar, acompanhado de uma boa fatia de pão alentejano e de um branco Vinha do Lau, da Arrábida.

No fim, arremata-se com uma fatia de tarte de coco, um café e um cálice de medronho da serra algarvia.

Cores do Outono
















Parque das Nações, Lisboa.
Outono de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

As Fadas de Estrano Nome - Milladoiro

Mau Tempo No Canal - Vitorino Nemésio
























http://pt.wikipedia.org/wiki/Mau_Tempo_no_Canal
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Vemos as relações de uma sociedade antiga, com as suas regras e convenções, com os tiques e limitações que conhecemos também através de outros autores. Mas também aqui estão as particularidades de uma sociedade de ilha, forçosamente limitada, pequena e onde tudo é exagerado e parece, às vezes, desajustado.
É magistral a fotografia que Nemésio nos transmite relações entre as famílias mais ou menos ricas, com as suas rivalidades, cumplicidades ou quezílias, dos esquemas de salvar uma família da bancarrota, casando sobrinha com tio ou com um filho de Barão, da rede de influências que se fecha para prejudicar uma família que em tempos tentou desgraçar outra. O modo como os baleeiros são retratados, gente simples e boa, que tinha na baleia o seu sustento e o seu tormento, é apaixonante.

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sobre os burros

Em extinção.


Ditos populares:
" Um burro carregado de livros é doutor" (cada vez há mais).

"Albarda-se o burro à vontade do dono" (o burro sou eu - diz o burro.)


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